O “I Seminário Oportunidades e Negócios em Serviços Ecossistêmicos”, realizado na Casa Firjan, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 29/11, foi organizado em parceria entre a Embrapa e o Fundo Amazônia/BNDES. O objetivo foi promover a interação de diferentes representantes de setores-chave para o desenvolvimento sustentável do País, visando a alavancar parcerias e negócios no tema serviços ecossistêmicos.
Cerca de 150 pessoas acompanharam as discussões, que foram divididas em quatro paineis. Em pauta, a relação dos serviços ecossistêmicos com as políticas públicas e com a rotina de grandes empresas, as oportunidades de negócios e projetos que despontam no Brasil e no mundo e as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação que estão se destacando, especialmente no campo da agropecuária.
Ao final do seminário houve o lançamento oficial do Marco Referencial em Serviços Ecossistêmicos, obra elaborada por pesquisadores de 13 unidades da Embrapa. O documento que vai nortear as ações referentes a serviços ambientais no Brasil, ajudando técnicos, produtores, cientistas e a sociedade em geral a compreender e aplicar os conceitos e termos dessa nova área. O livro já está disponível para download, nos formatos PDF e Epub – saiba mais aqui.
“Nosso desejo é que essa publicação consolide a importância dos serviços ecossistêmicos no meio rural como agregadores de valor à agropecuária, valorizando os produtos da sociobiodiversidade. É preciso também enaltecer o homem do campo como aliado da conservação da natureza e como o principal ator da adequação agroambiental da paisagem rural”, ressalta a pesquisadora da Embrapa Solos Rachel Prado, presidente do portfólio de serviços ambientais da Embrapa.
Os serviços ecossistêmicos podem ser explicados como os benefícios da natureza, como oferta de água, fibras, alimentos, polinização, fertilidade do solo e outros. Esses serviços são vitais para o bem-estar humano e também para as atividades econômicas. “Sobretudo para a agricultura, que provê e demanda serviços ecossistêmicos, já que a degradação dos recursos naturais e o seu comprometimento não são externos aos sistemas de produção, mas afetam a própria sustentabilidade das atividades agropecuárias”, acrescenta o pesquisador da Embrapa Solos Rodrigo Ferraz.
Participaram dos debates especialistas de organizações como Embrapa, Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), The Nature Conservancy, IBGE, Instituto Estadual do Ambiente (INEA/RJ), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Firjan, Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e agrícola (IMAFLORA), re-Nature, Rede ILPF e Cocamar.
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Foto: Fernando Gregio
Fernando Gregio (MTb 42.280/SP)
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