O dia de campo no Assentamento Rural Carlos Marigella, em Itaberaí – GO, inaugurou as atividades do Projeto SustentAgro. Pesquisadores da Embrapa, Unidades Florestas, Soja e Arroz e Feijão, vão trabalhar junto ao Projeto e participaram do evento.
Representantes das famílias cadastradas no Projeto e agricultores do Assentamento, estavam no dia de campo, que foi uma das diversas atividades previstas pelo SustentAgro que tem o objetivo impulsionar sustentabilidade e aumento da produtividade na região.
No assentamento a produção de milho, arroz, hortaliças e leite é vendida na cidade e distribuída para dois programas da rede municipal.
O evento começou com as falas dos parceiros do SustentAgro, para que os agricultores conhecessem todos os envolvidos no trabalho e entendessem as etapas do Projeto.
Na área onde o projeto será implantado os agricultores familiares receberam informações, tiraram dúvidas e presenciaram uma coleta para análise de solo, com a pesquisadora Beata Madari.
“Temos uma expectativa muito grande de aumentar nossa produção, esse projeto é tudo que a gente precisava e chegou na hora certa,” acrescentou Neto, trabalhador rural do assentamento.
Para a pesquisadora da Roselene Chaves, chefe adjunta do centro de pesquisa da Embrapa arroz e feijão, ações como essas além de fortalecer a agricultura familiar e facilitam o acesso da ciência e informação para núcleos menores.
Nilo Sander, coordenador do SustentAgro e especialista técnico da Rede ILPF, falou sobre o cronograma de execução das etapas na área do Assentamento e a importância do financiamento do Land Innovation Fund e apoio do Governo e parcerias para o desenvolvimento do Projeto.
No encerramento do dia de campo os trabalhadores rurais fizeram um plantio simbólico de mudas nativas do Cerrado.
Representantes da Coordenadoria de Desenvolvimento Agrário e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás também estavam presentes.
SustentAgro
O Projeto é executado pela Rede ILPF com financiamento do Land Innovation Fund (LIF), e será desenvolvido em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, durante os próximos 18 meses, com o objetivo levar sustentabilidade para a cadeia produtiva da soja.